quinta-feira, 14 de abril de 2011

Diário de Bordo - 3 de abril de 2011

Visitamos a Missão de San Jose de Chiquitos durante a missa dominical e admiramos a sempre genial arquitetura Jesuítica e os projetos de restauração a que foram submetidas as Missões.
 

 Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

  Igreja San Jose Chiquitos

 Igreja San Jose Chiquitos
 
Tentamos conseguir óleo diesel para continuar a viagem e depois de muita procura, compramos cerca de 30 litros, o que será suficiente para chegar até San Ignácio.

Atravessamos uma longa estrada de terra, bem ruim, em meio a áreas alagadas e depois subimos um pouco até chegarmos a Missão de San Rafael.
 

 Igreja San Rafael

 Igreja San Rafael

Igreja San Rafael

Igreja San Rafael

Visitamos a Igreja para produzirmos algumas fotos e logo depois continuamos até a Missão de Santa Ana, onde paramos para tomar um lanche no grande largo em frente a Igreja. Visitamos um pequeno Museu com objetos de uso cotidiano e histórico, inclusive um grande e grosso tronco de prender escravos pelos tornozelos, uma peça bastante rara.

Museu Santa Ana

Aproveitamos a abertura da Igreja pelo grupo de jovens locais que se preparavam para uma pequena procissão e fomos produzir algumas fotos da singela igreja Jesuítica, construída diretamente pelos indígenas sem nenhum projeto arquitetônico.

 Igreja Santa Ana

 Igreja Santa Ana

Igreja Santa Ana

Produzo boas fotos e inicio uma conversa com os jovens, de repente, fico sabendo que o padre residente é um brasileiro e vou em busca de conhecê-lo. Para minha grande e agradável surpresa, o padre residente é o Jesuíta brasileiro Aloir Pacini, que desenvolve um trabalho de longos anos pela fronteira de Mato Grosso com os Chiquitanos do lado brasileiro. Fico muito feliz de encontrá-lo, pois já o conheço faz anos e inclusive já viajamos juntos pela Bolívia em 2009.

Aloir Pacini

Pacini está escrevendo sua tese de doutorado sobre os Chiquitanos Brasileiros e resolveu vivenciar uma comunidade muito tradicional, como a de Santa Ana para melhor compreender como vivem os Chiquitanos da Bolívia. Além disso, ele nos conta sobre várias propostas em que trabalha atualmente e que me deixaram fascinado. Pacini negocia a reabertura dos caminhos Missionais antigos na região e combinamos que farei o possível para acompanhá-lo por um tempo na Festa de Santa Ana, onde ele participará de uma peregrinação de mais de 50 dias pelas inúmeras comunidades até chegar próximo a fronteira brasileira.
 

Aproveitando minha presença ele solicita se posso fotografar a Santa Ana original da Igreja e a Santa Ana pequena que é levada pelos fiéis durante toda a peregrinação, fotografo com entusiasmo as imagens e repasso o material para a comunidade de Santa Ana produzir um calendário.
 

 Santa Ana

Santa Ana

A tarde vai caindo, estamos com pouco combustível e ainda temos que chegar em San Ignácio para encontrarmos o Ricardo Ortiz do Parador Santa Ana Chiquitos, nosso parceiro na viagem.
Saímos debaixo de chuva e antes do sol se ocultar ele cria um fantástico arco-íris que envolve nosso carro e nossa alma.
 


Chegamos em San Ignácio de Loyola a noitinha,  encontramos o Ricardo Ortiz chegando do ensaio da peça teatral "A Missão" que está sendo montada pela comunidade. Ela será apresentada semana que vem e infelizmente não iremos assistir.

Ricardo Ortiz

 Igreja San Ignacio

  Igreja San Ignacio
 
Nos alojamos no delicioso e de extremo bom gosto Parador Santa Ana Chiquitos, o hotel exclusivo que Ricardo Ortiz é o proprietário. Descansamos confortavelmente para enfrentarmos nossa última jornada na Bolívia.

 Parador Santa Ana Chiquitos

 Parador Santa Ana Chiquitos

Parador Santa Ana Chiquitos

Texto e fotos: Mario Friedlander

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